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O bordado feito em chita, pelas Cabritas de Boa Vista já é conhecido nacionalmente por sua beleza e inovação. O XII Salão de Artesanato Paraibano que acontece em Campina Grande desde de sexta-feira, 04, até o dia 27 de junho, presta uma homenagem a essas artesãs. Com o tema "Mãos de Chita", o grande diferencial desta edição serão as capacitações oferecidas para os artesãos, serão quatro palestras que acontecem dentro de um Seminário oferecido pelo Sebrae.

As palestras irão contar com a participação de 100 artesãos, elas vão abordar temas relevantes como, Atendimento ao Cliente, Motivação para o Desenvolvimento de Lideranças, Acesso ao Crédito e A Importância do Artesanato para o Turismo.

O XII Salão de Artesanato vai contar com a participação de 650 artesãos e espera receber aproximadamente 100 mil visitantes que vão poder conferir produtos genuinamente paraibanos como renda renascença, labirinto e bordados, esculturas de madeira e cerâmica, tecelagem, brinquedos populares, artigos em palha, sisal, entre outros, proporcionando uma grande oportunidade de negócios para os artesãos de oito regiões paraibanas.

"Além das vendas diretas, esses eventos abrem oportunidades para a geração de encomendas recebidas por lojistas e pessoas físicas, que normalmente são duplicados, em função da divulgação e contatos realizados no momento do evento" afirma Verônica Ribeiro, gestora estadual de Artesanato do Sebrae.

O Salão acontece durante a época de maior visitação em Campina, com turistas de cidades circunvizinha, de outras regiões do país e do exterior. "O XII Salão de Artesanato faz parte de uma série de eventos, já consolidados, agregando valor ao potencial turístico da cidade de Campina Grande, criando novas perspectivas de mercado para produtos artesanais, além de possibilitar a lembrança do lugar vivenciado pelo turista", comenta Verônica.

Um Desfile de Moda vai apresentar ao público visitante coleções criadas por renomados estilistas como Ronaldo Fraga, Renato Imbroise, Iuri Sarmento e Armênia Rocha, todas desenvolvidas a partir do artesanato tipicamente paraibano. Estima-se que, pelo menos, 30% dessa produção seja comercializada no local com o público-visitante do Salão.

O material utilizado nas coleções foi a chita, um tecido popular que se tornou um pano nobre. A coleção desenvolvida pelo estilista Ronaldo Fraga, um dos estilistas mais influentes do Brasil apresenta a renda renascença feita em chita. Ele foi citado pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios pelo trabalho realizado junto as rendeiras. A coleção promete encantar quem visitar o Salão.