By The World

Os 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Regional representam um elo do Programa de Regionalização do Turismo e são resultado de um intenso processo de estudos e investigações sobre a potencialidade turística do Brasil. Tais destinos devem ser trabalhados para que sirvam como modelos indutores para o desenvolvimento turístico-regional. Suas experiências e práticas exitosas devem ser multiplicadas para outros Destinos que integram as regiões turísticas do País.

Dessa maneira, o Ministério do Turismo está promovendo uma chamada para que os 65 destinos indutores tenham a oportunidade de apresentar as práticas adotadas e desenvolvidas durante o processo de implementação do seu desenvolvimento. Serão avaliadas, selecionadas e premiadas as melhores práticas, de acordo com as treze dimensões do Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores e suas sessenta e duas variáveis.

Os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em junho deixaram US$ 416 milhões no país, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC). O resultado é 3,3% superior a junho de 2009. O acumulado de janeiro a junho deste ano soma US$ 2,94 bilhões em receitas – melhor resultado para o período em toda a série histórica do BC, iniciada em 1947 –, superando em 14,56% os seis primeiros meses de 2009.

O ministro Luiz Barretto comemora. "É um reflexo da dedicação de todos nós para fortalecer a imagem do nosso país no exterior. O Ministério do Turismo e a Embratur trabalham para mostrar aos estrangeiros a variedade dos nossos atrativos, a qualidade dos nossos serviços e tudo que o Brasil pode oferecer para garantir uma viagem inesquecível. Isso nos dá ainda mais visibilidade positiva, o que é fundamental para a nossa preparação para 2014 e 2016, quando todos os olhos do mundo estarão sobre nós e teremos a obrigação de fazer bonito".

“O primeiro semestre de 2010 apresenta um crescimento relevante na entrada de divisas provenientes de gastos de turistas estrangeiros e mostra que o ano deve, além de superar o recorde de 2008, se aproximar de seis bilhões de dólares até dezembro”, avalia Jeanine Pires, presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). No primeiro semestre de 2008 foram deixados no Brasil US$ 2,899 bilhões.

Comparando os seis primeiros meses de 2010 com o mesmo período de 2003 – quando a Embratur passou a cuidar exclusivamente da promoção turística do país no exterior –, o crescimento na entrada de divisas atinge 164,64%.

O cálculo do Banco Central inclui trocas cambiais oficiais e gastos com cartões de crédito internacionais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou Projeto de Lei que transforma o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, mais conhecido como Feira de São Cristóvão, ou Feira dos Nordestinos, no Rio, em Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil.

 

A feira completará 65 anos de existência em setembro e recebe, mensalmente, 400 mil visitas. A aprovação da proposta permitirá que a feira receba incentivos governamentais, necessários para garantir as atividades artísticas e culturais veiculadas nos sete núcleos por ela dispostos, segundo a justificativa da proposição.

Uma lei municipal já a reconhece como ponto de interesse turístico, com a finalidade de promover a divulgação de aspectos culturais, sociais e folclóricos da Região Nordeste.

Autoridades do município de Tibau do Sul (RN), onde fica a praia de Pipa, estiveram em Bonito (MS) recentemente para conferir de perto o projeto Voucher Único, que limita a quantidade de visitantes em determinados pontos turísticos e, assim, facilita o controle tributário e estatístico, além de garantir a preservação dos recursos naturais. A ideia é que o projeto seja implantado também no município potiguar.

“Seria um trabalho de médio prazo, mas fundamental para que Pipa tenha dividendos turísticos com sustentabilidade”, afirma a secretária de Turismo de Tibau do Sul, Cristina Grahn. Anfitrião da missão potiguar, o secretário de Turismo de Bonito, Augusto Mariano, afirma que o Voucher Único é um dos grandes responsáveis pelo sucesso do turismo na cidade sul-matogrossensse.

 

 

 

 

 

O turismo doméstico e os destinos nacionais continuam em alta entre os brasileiros que buscam um roteiro para relaxar durante a temporada de férias de julho. Em levantamento que acaba de ser realizado pelo buscador de viagens Mundi, oito entre as dez cidades mais procuradas para o período de julho são nacionais. Os preços médios de acomodação é que tiveram maior variação. A grande maioria apresentou tarifas mais altas – em comparação com o mesmo período de 2009.



A cidade do Rio de Janeiro garantiu a primeira colocação da lista, pelo segundo ano consecutivo. A média das tarifas dos hotéis na capital fluminense para este período é de R$ 220,52. Diferente dos outros destinos mais buscados, o Rio apresentou uma queda nas suas tarifas. Em comparação com 2009, a média dos preços dos hotéis caiu 7%. (Ver Gráfico ao fim da matéria)



Em segundo lugar na pesquisa veio Fortaleza. A capital cearense apresentou um aumento nas suas tarifas de acomodação. Em 2009, a média era de R$ 164,19. Este ano, subiu para R$ 170,26. Na terceira colocação, veio a cidade de Buenos Aires, sempre presente nas listas dos mais buscados pelos brasileiros.

A média dos preços dos hotéis na capital argentina aumentou 43% em relação ao mesmo período do ano passado – a maior alta de preços da pesquisa. O Diário do Turismo percebeu a importância desta pesquisa e entrevistou presidente da empresa, o empresário Guilherme Pacheco (foto) para saber mais sobre os critérios do estudo.

Diário: Ao que se deve o aumento médio das tarifas nas principais cidades brasileiras, à com exceção do Rio de Janeiro e São Paulo?



Guilherme Pacheco - Infelizmente, não posso te responder precisamente essa pergunta. Nós não temos influência sobre os preços das agências. Portanto, não temos como fazer uma análise precisa dos fatores que influenciaram este aumento das tarifas.





Diário: Qual o grau de fidelidade e a margem de erro da presente pesquisa? Explique, por favor, em detalhes as ferramentas tecnológicas utilizadas que auferem os resultados.



Pacheco - Todas as informações pesquisadas pelos usuários no Mundi são capturadas em tempo real nos sites das agências de turismo, por meio de uma ferramenta exclusiva 100% desenvolvida por nós in-house. Através das informações fornecidas pelas agências, consolidamos estes dados e realizamos levantamentos com as médias de preços de hospedagens e passagens aéreas.



Diário – O Mundi trabalha com outros tipos de pesquisa? Se sim quais?



Pacheco - Além da pesquisa de preços de hotéis e pousadas, o Mundi também busca em tempo real preços de passagens aéreas em múltiplas companhias aéreas e agências. Em breve, estrearemos o serviço de busca por pacotes turísticos e já está em nosso planejamento desenvolver o serviço de comparação de preços de cruzeiros, aluguel de carros, passagens rodoviárias, entre outros.



Diário – De quando a quando esta pesquisa foi feita e quais os números totais de pessoas consultadas?



Pacheco - O levantamento foi feito de acordo com o total de pesquisas de hospedagens com check-in para Julho deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.



Diário - Na sua opinião, viajar para fora do Brasil ainda está mais em conta ou esse paradigma muda sazonalmente?



Pacheco - Esta questão depende, quase que exclusivamente, da valorização do Real frente às moedas estrangeiras. Destinos como Estados Unidos ou Europa demandam maiores gastos e o aumento nas buscas nestes lugares está diretamente relacionado à cotação da nossa moeda perante o Dólar ou o Euro. Mas é possível afirmar que, por exemplo, devido à desvalorização do Peso Argentino, viajar para Buenos Aires se tornou mais em conta do que viajar para o Nordeste do Brasil.



Tabela - Destinos e tarifas / julho 2010




Fonte: Pesquisa Mundi (www.mundi.com.br)



Diário do Turismo

O processo teve início em 1º de março com a assinatura da Carta de Intenção e foi concretizado na última sexta-feira. "Estamos muito contentes com a aprovação deste importante investimento e gostaríamos de agradecer a todos aqueles que tornaram isto possível. Atuando com grandes parceiros, estaremos empenhados em concentrar nossos esforços para consolidar a posição de líderes junto à indústria mundial de cruzeiros marítimos", afirmou Pierfrancesco Vago. A inovação e o requinte mereceram o destaque do CEO: “O navio agregará mais sucesso ao padrão 'Fantasia’, cada vez mais reconhecido pelos hóspedes por suas características inovadoras como, por exemplo, o MSC Yacht Club, um iate dentro de um navio, que oferece níveis de privacidade e serviços personalizados jamais imaginados", concluiu.

O MSC Fantastica medirá 333,3 metros de comprimento, 38 m de altura, terá 1751 cabines e poderá navegar a uma velocidade de até 23,7 nós. A embarcação, que contou com o trabalho dos premiados arquitetos navais da De Jorio Design International, será composta por um moderno conceito de gerenciamento de espaço, com dois elevadores adicionais que melhoram o fluxo dos hóspedes, e design inovador dos decks e restaurantes para oferecer um conforto sem precedentes.

Durante visita que acontece hoje, no litoral paulista, o ministro do Turismo, Luiz Barretto, assinará convênios para o repasse total de R$ 7,8 milhões aos municípios de Ilhabela e São Sebastião. “Os investimentos nos preparativos para a Copa do Mundo extrapolam as cidades-sede do mundial”, apontou ele.

 

Em Ilhabela, serão investidos R$ 2,65 milhões em quatro obras. Uma delas é a construção e ampliação de atracadouros na cidade, a qual, segundo a secretária de Turismo e Fomento da cidade, Djane Vitoriano, “dará condições à Ilhabela de receber navios de cruzeiros que funcionarão como hotéis durante o mundial”.

 

Já São Sebastião, por sua vez, receberá o repasse de R$ 5,2 milhões, valor que será investido em reurbanização da orla da praia de Boiçucanga, construção do Píer do Bairro São Francisco e pavimentação da estrada de acesso à Praia Brava.

“Os investimentos do ministério aumentam ainda mais a nossa expectativa de crescimento do fluxo de turista para a cidade e região”, comentou a secretária de Cultura e Turismo de São Sebastião, Marianita Bueno.

 

 

 

O Reino Unido, a Austrália, o Quênia e a Espanha são alguns dos países concorrentes do Brasil que podem ter uma de suas localidades reconhecidas como novo sítio natural ou cultural classificado como patrimônio mundial da Unesco. O anúncio deve ocorrer na sessão anual que começa neste domingo em Brasília, com a participação de 35 nações, e vai até 3 de outubro.

Do lado brasileiro, está no páreo a praça de São Francisco, na cidade sergipana de São Cristóvão, a 25 km de distância da capital Aracaju. O local é marcado por um conjunto arquitetônico que surgiu com a chegada de franciscanos, em 1657, e virou ponto turístico por suas igrejas, convento, museu de arte sacra e palácio do governo.

Concorre com a praça sergipana os arredores da casa de ninguém menos do que Charles Darwin, no Reino Unido, autor de "A Origem das Espécies".

Há ainda presídios da Austrália que foram desenhados por britânicos no período colonial, a Fortaleza Jesus de Mombasa (Quênia), o bazar histórico de Tabriz (Irã) e os sítios de fósseis de dinossauros da Espanha.

Os locais propostos são examinados por dois órgãos consultivos que apresentarão suas recomendações confidenciais ao comitê, formado por representantes de 21 países eleitos por seis anos.

As decisões têm fortes implicações econômicas, principalmente para os países em desenvolvimento, porque a inclusão de um sítio na lista geralmente aumenta a frequência de turistas

Brasil e México são os dois únicos países latino-americanos que integram este ano o comitê, presidido pelo ministro brasileiro da Cultura, João Luiz Silva Ferreira.

Marrocos é todo encruzilhada. Árabe e, também, berbere e africano. Muçulmano e judeu. Liberal e devoto. Árido e litorâneo. O país recebeu 8,3 milhões de turistas em 2009, o dobro do Brasil.

Casablanca é a locomotiva econômica e industrial. Uma megalópole caótica e cinzenta, entremeada por ilhas de luxo. "Casá", como é chamada, tem a melhor noite da África do Norte. A cidade em nada lembra o filme "Casablanca" (1942), de Michael Curtiz, que, aliás, não teve uma cena sequer rodada ali.

Rabat, sede do poder e residência do rei, é uma capital de monumentos grandiosos. Antiga capital, Fez manteve intacto o labirinto de ruelas da cidade velha --e foi tombada pela Unesco.

Marrakech é a joia da coroa que, apesar de desfigurada pela infraestrutura turística, guarda traços inconfundíveis --casas ocre, palmeiras onipresentes e avenidas, tendo os montes Atlas como tela de fundo.

FAMA COM A NOVELA

Os clichês e distorções da novela "O Clone", em 2002, soaram ofensivos para a maioria dos marroquinos radicados no Brasil.

Mas a ficção de Glória Perez foi fundamental para reaproximar os brasileiros de Marrocos, que andava meio sem apelo por aqui desde os anos 80.

No país falsamente retratado pela Globo, marroquinos colecionavam mulheres, membros do sexo feminino estavam relegados à insignificância social e chibatadas eram distribuídas a esmo.

Às favas o rigor documentário! Importa que as imagens e cenários emplacaram no imaginário brasileiro, e Marrocos voltou a ser pop.

Praticamente todas as TVs brasileiras pegaram carona no sucesso da novela e fizeram programas especiais sobre o país, que retornou às capas de revistas de turismo.

Desde "O Clone", o número de turistas brasileiros em Marrocos deu um salto. De algumas centenas por ano no final dos anos 90, chegou a 16 mil no ano passado, o que já representa um terço do contingente que vai para a Holanda --que tem voo direto e diário para o Brasil.

A Royal Air Maroc cogita reativar em 2011 a linha Casablanca-Rio, suspensa desde 1992. A meta dos marroquinos é ter, por baixo, cem mil brasileiros por ano no país.

Num contexto em que os brasileiros estão viajando mais e diversificando destinos, Marrocos enfrenta concorrentes de peso --Turquia, Grécia, Egito etc.

É fácil encontrar passageiros que já enfrentaram atrasos em voos em aeroportos brasileiros.

Embora problemas como esse sejam frequentes, o consumidor que comprou sua passagem aérea tem direitos claros --e deve ir atrás deles.

Desde 13 de junho, uma nova resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) está em vigor, mas depende do empenho do passageiro que se sentir lesado para valer na prática.

De acordo com essa resolução, os direitos dos passageiros em casos como atraso, cancelamento de voo ou overbooking (quando a venda é além da capacidade do avião) foram atualizados.

Segundo a Anac, foram registradas até 9 de julho 915 reclamações. Advertidas, as empresas aéreas podem, em processos administrativos, receber multas de R$ 4.000 a R$10mil por ocorrência.

Essas ações movidas pela Anac, contudo, não indenizam o cliente. Para ressarcimento, o prejudicado deve procurar os órgãos de defesa do consumidor ou a Justiça.

JUIZADOS ESPECIAIS

Nessa linha, os aeroportos de Cumbica e Congonhas (São Paulo), além de Galeão, Santos Dumont (Rio) e internacional de Brasília, receberam, na última sexta-feira, anexos de Juizados Especiais.

"Esses juizados possibilitam o acordo entre o consumidor e a companhia aérea em casos de atrasos, cancelamentos, overbooking e extravio de bagagens. Não é preciso advogado", diz José Maria Câmara, juiz assessor da presidência do Tribunal de São Paulo.

Até domingo,o Juizado Especial de Cumbica recebeu 36 ações e fez 16 acordos. Nos outros casos, um processo é aberto e pode correr na cidade onde o autor mora.

BEM NO VOO

Para alguns, casos como overbooking são considerados sorte, quando a "recompensa" é dinheiro, acomodação ou upgrade.

"Na fila do check-in em Paris, o funcionário da companhia me ofereceu 300 euros (cerca de R$ 685),além de pernoite em hotel três estrelas, caso eu topasse seguir viagem no outro dia", lembra Daniel Sonim,30, tradutor.

A "sorte" não parou por aí. "No dia seguinte, voltei ao aeroporto e o mesmo funcionário, sem se lembrar, me ofereceu novos 300 euros e uma noite em um quatro estrelas. Aceitei de novo e fiz até um passeio de barco pelo Sena."

No ranking das 100 melhores cidades do Brasil para se fazer carreira no País, um levantamento feito pela Escola de Negócios (FUCAPE) e divulgado na última edição da Revista Você S/A, da editora Abril, se encontram onze cidades do Nordeste.

Todas as capitais figuram no ranking, sendo que Recife (PE) foi a mais bem colocada, ocupando a 11ª posição. Salvador (BA) veio logo atrás, na 16ª posição, e o ranking segue com Fortaleza (CE) na 20ª, Natal (RN) na 26ª, João Pessoa (PB) em 31º, São Luís (MA) com a 48ª posição, Aracaju (SE) logo atrás em 49ª, Teresina (PI) em 64º e, em seguida, Maceió (AL) em 65ª.

Completam o ranking outras duas cidades e únicas representantes do Nordeste que não são capitais: Campina Grande (PB), na 72ª posição e Mossoró (RN) em 91º.

De acordo com a revista, as oportunidades de emprego e carreira nunca estiveram tão pulverizadas. Em todas as regiões do Brasil há cidades em franca expansão. Nelas, as empresas estão criando novas vagas, recrutando gente e atraindo profissionais de outras partes do país.

Ainda assim, as capitais do Sudeste mantêm as melhores posições no ranking de 2010, com São Paulo em 1º lugar entre as melhores cidades para fazer carreira; Rio de Janeiro em 2º; Vitória em 4º; e Belo Horizonte em 6º.

O destaque da Região Nordeste é Recife, que aparece na 11ª posição do ranking geral. O boom do consumo, principalmente nas classes C e D, tem injetado dinheiro na economia local, o que impulsiona a expansão dos negócios da região bem como a abertura de novos empreendimentos.

Um exemplo é o Banco Gerador, fundado há pouco mais de um ano por três empresários pernambucanos. O banco tem como foco de atuação o cliente de baixa renda e as empresas que faturam até 10 milhões de reais por ano.

Salvador (16ª no ranking geral), Fortaleza (20ª) e São Luís (48ª) passam por um forte processo de expansão imobiliária, com espigões sendo erguidos por todos os lados. Os engenheiros estão altamente valorizados nessas capitais.

Na pesquisa anual, o estado de São Paulo, capital e interior, como o maior salário, que representa 100%. As demais cidades pagam daí para menos. Rio de Janeiro paga 93% da média salarial de São Paulo. Minas Gerais para 88% do salário paulista; Paraná, 89%; Santa Catarina, 83%; Rio Grande do Sul, 93%; Norte, 89%; Nordeste, 82%; e Centro-Oeste, 81%.

Os melhores salários estão nas capitais, porque é onde estão as melhores companhias e o mercado é mais competitivo. Os setores que melhor pagam são o de óleo e gás, mineração, automotivo, farmacêutico e, mais recentemente, o de construção civil. Recife e Salvador são as que se destacam, no Nordeste, nesse quesito. Elas aparecem juntas porque é onde estão as maiores empresas dessa região.

O Sudeste continua sendo o melhor pagador, mas outras regiões têm crescido nos últimos anos. Observamos em nossos estudos que as diferenças em relação a São Paulo têm diminuído. No Nordeste, por exemplo, a diferença era de 30% em relação ao salário de São Paulo. Hoje, é de somente 18%.

Isso porque há mais empresas em outros centros, como o polo petroquímico de Camaçari, próximo de Salvador. Ainda não é muito forte, mas existe, sim, essa tendência de desconcentração.

Estimular a produção de conhecimento, promover a discussão e apresentar o que há de mais inovador para melhorar a acessibilidade das pessoas com deficiência. Esses são alguns dos objetivos do 1° Congresso e 1ª Feira de Muito Especial de Tecnologia Assistiva Inclusão Social das Pessoas com Deficiência da Paraíba.

Com inscrições gratuitas, o evento acontece de 16 a 19 de agosto, na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), Campina Grande. A iniciativa é do Instituto Muito Especial, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Segundo Marcos Scarpa, presidente do Instituto Muito Especial, as tecnologias assistivas hoje são responsáveis pela inclusão social das pessoas com deficiências. "Queremos otimizar as pesquisas que estão sendo desenvolvidas em Campina Grande e apresentar o que há de mais novo nos estudos realizados no Brasil. Faremos debates com os principais conferencistas do País. Teremos um especialista em empregabilidade de pessoas deficientes, que mostra como a tecnologia pode ajudar quem tem alguma deficiência a arranjar um emprego", afirma Scarpa.

Durante quatro dias de evento, serão apresentadas experiências inovadoras no processo de inclusão social e profissional de pessoas com deficiência, além de proporcionar debates e reflexões que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência.

O 1º Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência da Paraíba terá mesas com 20 palestrantes que abordarão temas variados, ligados a realidade da pessoa com deficiência, como tecnologia assistiva e inovação, medicina e reabilitação, mercado de trabalho, entre outros.

Em paralelo, o público poderá conferir ainda diversas inovações tecnológicas, produtos voltados para pessoas com deficiência, durante a 1ª Feira Muito Especial de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência da Paraíba.

A abertura dos eventos acontecerá no dia 16 de agosto, às 18h, com coquetel, apresentação do grupo Giradança e show do artista Jessier Quirino, aberta ao público. Mais informações sobre a feira e seus expositores podem ser encontradas no site http://www.feiraassistivaparaiba.org.br/

 As inscrições para o congresso são gratuitas e devem ser feitas através do telefone (83) 3063.1023 site http://www.congressoassistivaparaiba.org.br/, endereço que contém a programação completa do evento.

Pesquisa realizada pela FGV - Fundação Getúlio Vargas com 80 companhias no Brasil revela que o turismo vai crescer 14,6% este ano, em relação a 2009, enquanto o PIB - Produto Interno Bruto deve crescer 7%. Portanto, o crescimento da indústria será superior ao dobro do PIB anual. O ritmo acelerado se deve ao volume de negócios ligados ao turismo e às facilidades de parcelamentos que chegam até dois anos.

Segundo o ministro do turismo, Luiz Barretto, a taxa de crescimento no setor será recorde em 2010, ponderando que a atividade ainda responde por pequena fatia do PIB, 2,8%, mas que tem grande potencial de crescimento. Os setores que projetam os maiores acréscimos no volume de negócios são os de transporte aéreo (21,2%), operadoras de viagem (18,3%), turismo receptivo - como bares e restaurantes (17,9%) e locadoras de automóveis (15%).

O Ministério do Turismo promove, até sábado (dia 3), uma viagem técnica da quarta edição do "Vivências Brasil: Aprendendo com o Turismo Nacional", que passa por Recife e Olinda, em Pernambuco. Por meio do projeto, 12 empresários do setor podem conhecer as melhores práticas de turismo cultural dos destinos, podendo assim aprimorar os serviços turísticos do País.

“Em Recife e Olinda há uma forte relação entre turismo e cultura. Aqui, existe o envolvimento do setor privado, instituições e fundações na adequação dos produtos ao turismo, bem como educação e valorização da cultura pela população. Além disso, há apoio assertivo do setor público no fomento dos produtos culturais como forma de agregar valor à oferta turística”, afirmou a coordenadora geral de Serviços Turísticos do MTur, Rosiane Rockenbach.

O "Vivências Brasil: Aprendendo com o Turismo Nacional" é uma iniciativa do MTur, do Sebrae e da Abav Nacional.

 

Panrotas

O Google anunciou que planeja comprar um dos principais provedores de busca para a indústria de turismo, a ITA Software, por US$ 700 milhões. A ITA é uma importante fonte de informações sobre passagens aéreas para a indústria de aviação, usado por companhias aéreas, agentes de viagens e outros sites. O negócio ainda depende de autorização dos órgãos reguladores.

Segundo informações da Reuters, o Google não tem planos de vender passagens aéreas para os consumidores e que pretende honrar todos os acordos existentes ITA que têm com os parceiros.

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou ontem (quinta, dia 1) o edital do leilão para a implantação do trem-bala entre Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo. A Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) promete a publicação do edital do leilão que definirá o consórcio construtor do Trem de Alta Velocidade (TAV) até novembro, e as obras seriam iniciadas no segundo semestre de 2011, com previsão de estar operando em cinco anos, ou seja, não estará pronto paras a Olimpíada de 2016 no Rio.

A estatal que será criada pelo governo para participar do projeto do trem-bala deverá ter um capital de R$ 3,4 bilhões, a ser desembolsado pelo Tesouro. A empresa será conhecida como Etav (Empresa do Trem de Alta Velocidade). A criação da Etav precisará ser aprovada no Congresso, e o prazo máximo para a criação da empresa é o fim do ano que vem, quando deverá ser formada a SPE dos vencedores.

Grupos coreanos, japoneses, chineses, espanhóis, franceses e alemães já manifestaram interesse pelo projeto, uma das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O tem-bala está orçado em R$ 33,1 bilhões. A passagem no trajeto Rio-São Paulo deverá custar R$ 199 na classe econômica e a viagem deverá durar cerca de 33 minutos.

 

Fonte: Panrotas

A Abav Nacional dedicou os últimos meses para conhecer de perto as entraves e necessidades do setor de agenciamento turístico receptivo. Nas cinco regiões de País foram realizados encontros com empresários, além de uma ampla pesquisa de mercado, realizada também junto aos associados da entidade, pela internet.

A iniciativa, que faz parte do “Programa de Indução de Negócios no Mercado Receptivo Brasileiro”, uma parceria com o Ministério do Turismo, visa identificar gargalos e traçar estratégias para o aprimoramento do mercado receptivo brasileiro.

Segundo o presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira "Kaká", as informações colhidas traçaram um diagnóstico preciso do cenário atual, apontando carências peculiares de cada região e também questões macros, como a necessidade de integração entre os poderes público e privado. “Indubitavelmente, há compreensão da necessidade de plena cooperação entre os gestores públicos e privados, sendo o Turismo um dos segmentos econômicos mais sensíveis a essa interdependência”, avalia Kaká.

– Pouca integração entre os poderes público e privado

– Qualificação de mão de obra e cursos de idiomas

– Linhas de crédito e incentivos fiscais

– Desenvolvimento de novos produtos / rotas regionais

– Melhor distribuição da malha aérea

– Gestão empresarial

– Qualidade em atendimento

– Planejamento estratégico

– Idiomas

– Geografia

Sugestões de estratégias para grandes eventos como Copa do Mundo:

- Treinamento de toda a cadeia produtiva envolvida

– Desenvolvimento e estruturação de roteiros regionais, que estimulem a permanência do turista

– Melhoria e ampliação de infraestrutura portuária, aeroportuária e rodoviária

– Criação de postos de atendimento ao turista

– Sinalização turística trilíngue

A pesquisa procurou conhecer também a origem dos turistas estrangeiros que chegam ao Brasil. Veja abaixo o perfil dos visitante por região.

Região Sul: 41% dos turistas que chegam a esta região são oriundos de países visinhos da América do Sul. Estados Unidos e Europa vêm empatados, com 23%, seguido da América Central, com 9% e da Ásia, com 4%.

Região Sudeste: A maioria dos turistas são provenientes da América do Sul e da Europa, ambos com 34%. Em seguida vem a América Central, com 12% e os Estados Unidos, com 7%. Ásia, África e Oceania representam, juntas, 13%.

Região Norte: A maioria dos turistas que visita o Nordeste vêm da América do Norte e da Europa, com 33% cada. Os Estados Unidos representam 16%, seguidos da Ásia, com 6% e da África, com 3%

Região Nordeste: América do Sul e Europa são os principais emissores, com 34% cada. América Central representa 12% e Estados Unidos 8%. Ásia, África e Oceania somam 12%.

Região Centro Oeste: Na região, são os turistas da América do Sul que mais viajam à região, totalizando 32%. Países como Estados Unidos, e Europa, Ásia e Oceania representam, cada, 17% do volume.

 

 

Panrotas

O turista viaja à Europa, se depara com adesivos de "tax free" colados nas vitrines das lojas e é informado de que poderá obter estorno de parcela significativa do preço pago por mercadorias, a título de restituição de imposto, o VAT, ao voltar para o Brasil ---- os valores diferem de país a país:

Na hora, escutando o vendedor e fazendo as contas, o viajante se ilude: parece simples obter esse "desconto".

Na prática, esse "direito", que é usado como argumento de venda, exige do comprador expertise e muita paciência no aeroporto, momentos antes do embarque.

Na loja, desde que o comprador exiba seu passaporte no ato da compra, a mercadoria adquirida é entregue junto do envelope e do formulário da Global Blue/ Global Refund, empresa que intermedia o procedimento de "tax free" para turistas.

Ainda na loja, ato contínuo ao do pagamento do preço integral, com imposto, o freguês-viajante precisa indicar se quer que o ressarcimento seja feito no aeroporto, no ato de sair do território europeu, ou via depósito num crédito em cartão, depois do fim da viagem.

Processo kafkiano

Mas é no próximo passo, já quase na hora do embarque final, que as dificuldades e a maratona do "tax free" se apresentam.

As duas horas normais de antecedência recomendadas pelas companhias aéreas não são, em geral, suficientes para enfrentar a burocracia exigida pela Global Blue/Global Refund.

Essa burocracia precisa ser cumprida antes do check in se o passageiro deseja despachar seus bens adquiridos na mala principal --e não levá-las na mala de mão.

A primeira fila, para mostrar as mercadorias em processo de "importação acompanhada" é, normalmente, marcada pelo nervosismo.

Os guardas aduaneiros nem costumam checar com rigor se todas as compras estão, de fato, na posse do passageiro, mas a delonga para verificar os envelopes, cotejar as notas com os bens adquiridos e carimbar o formulário é naturalmente morosa.

Envelope carimbado, o procedimento seguinte é entrar numa outra fila, em geral da Travellex, casa de câmbio dentro do aeroporto europeu, para sacar o imposto em "cash", algumas vezes com algum deságio.

O passo seguinte é colocar o envelope --conferido e carimbado-- numa caixa de correio. Só que, nos aeroportos, elas ficam escondidas, sem a devida sinalização.

Mesmo que prefira esperar meses para receber o valor do "tax-free" depositado em seu cartão de crédito, é preciso postar o envelope.

Aí, aparece novo contratempo: apesar do envelope impresso fornecido pela Global Blue/Global Refund vir impresso como tendo o porte pago, dispensando teoricamente o selo, pode haver um outro percalço a vencer.

Se a compra foi feita em país europeu diferente do último aeroporto de embarque rumo ao Brasil, o envelope precisa ser selado. E não costuma ser fácil comprar selo em aeroporto (tente a lojinha que vende jornais e peça emprestado uma cola, pois os envelopes são precários).

Devidamente preenchido com o número do cartão de crédito, carimbado, lacrado e selado, o envelope com o timbre fornecido pela empresa precisa ser colocado na caixa do correio.

E a tal caixa fica...--onde mesmo? em que terminal?-- dentro do aeroporto, que costuma ser enorme.

Se bobear, o avião decola para o Brasil sem que o passageiro, sequioso pelo "tax free", dê conta de tantas filas, exigências e procedimentos burocráticos.

Há ainda casos como o da loja que vendeu o produto com "tax free" e mandou um cheque virtualmente impossível de cobrar para a casa do viajante.

Tal cheque, relativo ao estorno do imposto VAT sobre compras efetuadas na loja Clark's de Londres, em setembro de 2009, foi enviado para um endereço escrito com erros e chegou na casa do "cliente", em São Paulo, quatro meses depois, no final de janeiro de 2010.

É ainda importante que se diga que há um valor mínimo a ser gasto por dia em determinada loja antes de pleitear o envelope do "tax free" --e a maratona que ele encerra antes da hora do embarque.

Terminado o mês dos festejos juninos, do Dia dos Namorados e da primeira fase da Copa do Mundo da África do Sul, o comércio varejista de Pernambuco, principalmente do interior , já se prepara para mais um mês de festas e consequentemente de aquecimento nas vendas.

A partir desta sexta-feira (02), começa o Circuito do Frio nas cidades de Pesqueira, Garanhuns, Triunfo, Taquaritinga do Norte e Gravatá.

Criado há 20 anos, o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) foi o evento que deu início ao chamado Circuito do Frio, com a realização, na época mais fria do ano em Pernambuco, de shows ao ar livre nas praças e parques da cidade. Depois de Garanhuns, as outras cidades foram criando seus próprios festivais: Festa da Renascença (Pesqueira) e Festa do Estudante (Triunfo).

Tendo em vista o pioneirismo do festival e o seu público, o Centro de Pesquisa (Cepesq) da Fecomércio-PE realiza, há três anos, uma sondagem de opinião em Garanhuns com os empresários e consumidores para avaliar a expectativa de venda e de compra da população local durante o FIG, que acontece, este ano, de 15 a 25 de julho.

Para lançar a pesquisa durante a Noite de Queijos e Vinhos, evento do Sistema Fecomércio-PE que abre oficialmente o FIG no dia 14 de julho, o Cepesq enviou sua equipe de pesquisadores hoje para a “Cidade das Flores”. A coleta dos dados será feita até o dia 10 de julho.

O ‘Quartel General do Forró’ vai vibrar com o swing contagiante das bandas Forró dos Plays e Flor da Pele, e a mistura de forró com vanerão, com um toque de romantismo da banda Cheiro de Menina & Vicente Nery (foto) que prometem agitar a ‘Nação Forrozeira’ na noite desta sexta-feira, 02, no palco do Arraial Hilton Mota.

No Parque do Povo, opções para dançar forró é o que não faltam. Na Pirâmide Jackson do Pandeiro apresentam-se os trios Galopeiros do Forró, Irapuã e Jeandro: O Garotinho. Na Palhoça Seu Vavá quem comanda o arrasta-pé é o trio Maneiro, trio Top Som e Alegria do Nordeste. Os Anõezinhos do Forró, Jeito Nordestino e trio Santa Fé fazem a festa na Palhoça Zé Bezerra. Na Palhoça Zé Lagoa, os forrozeiros podem conferir a animação dos trios Agrestino, Aventureiros do Forró e São José.

O Distrito de São José da Mata transforma-se em arraial para festejar o Maior São João do Mundo com Forró dos Cafundó e Baião de Cordas no palco principal, e Magnatas e Expressão do Forró nas palhoças.

A iniciativa é parte integrante da Campanha “São João Solidário - SOS Palmares”, lançada no último dia 22 pela Diocese de Campina Grande em parceria com a Prefeitura Municipal da cidade, através da sua Coordenadoria de Turismo, que desde o seu início vem recebendo doações em diversos pontos: Cúria Diocesana, Catedral de Nossa Senhora da Conceição, e, em duas estruturas de atendimento aos turistas, montadas pela Prefeitura local, uma localizada às margens do açude velho e a outra no Parque do Povo.

A ação planejada para o próximo dia 6, que tem com tema “Dia da solidariedade às vítimas das enchentes em Palmares (PE)”, trata-se de uma ação em conjunto com a Catedral, por meio do Projeto Solidariedade e Partilha, em funcionamento na paróquia desde 2008, segundo a Coordenação do Projeto formada por Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes, vigário geral da Diocese e pároco da Catedral, e pela Professora Aurea Ramos Araújo, Coordenadora da Pascom.

Sobre a arrecadação dos donativos

A ação solidária que tem início às 8h30 na Catedral, será desenvolvida por meio da passagem de um carro de som, acompanhado por um caminhão baú, saindo da paróquia e percorrendo as ruas de vários bairros, conclamando os(as) moradores(as) generosos (as) a doarem alimentos não perecíveis, roupas, calçados, colchões, cobertores, material de higiene e limpeza, visando assim minimizar, pelo menos no momento, o sofrimento daquelas pessoas vitimadas pelas fortes chuvas nas últimas semanas na cidade pernambucana de Palmares.

Estes donativos juntamente com os demais serão encaminhados para a Escola Virgem de Lourdes, centro de Palmares, e, recebidos pela diretora da escola, nos informou o bispo da cidade, Dom Genival Saraiva.

Trajeto

Durante todo o mês de de junho o turista que visitar Campina Grande tem a oportunidade de conhecer o SÍTIO SÃO JOÃO, que nada mais é do que uma réplica perfeita de um sítio sertanejo do interior do estado. No local o turista tem a chance de fazer uma viagem bucólica a um aglomerado de natureza rural, e conhecer fortes elementos que transpõem seus visitantes à década de 40, época em que alguns costumes ainda não haviam sofrido a influência da tecnologia. O SÍTIO SÃO JOÃO é um lugar que retrata os hábitos de uma comunidade rural, inclusive na maneira de cozinhar e dormir.

Idealizado por João Dantas, dramaturgo campinense com mais de 30 anos de atuação nas áreas de documentação histórica, produção teatral, cenografia e poesia popular, consiste numa espetacular montagem cenográfica em tamanho natural de um vilarejo rural dos séculos XIX e XX composto de todos os imóveis e atrações tradicionais presentes nas festividades juninas - Casa principal com Armazém de Mangaios, Bodega, Igreja e Cruzeiro, Casa de Farinha, Produção de Sisal, Engenho de Manjarra e Engenho Motriz de Cana-de-Açúcar com produção artesanal de rapadura e cachaça, Barbearia, Foto-mochila, Delegacia, Pensão, Tipografia e Cordelaria, Olaria, Casa do Ferreiro, da Palha e do Couro, Flandilaria, Currais, Plantações, Postes com Iluminação à Querosene, um pequeno Parque de Diversões com argolinhas, canoas, carrossel, pau-de-sêbo e um Palhoção para apresentação das Atrações Musicais do ARRAIAL denominado de Forró da Bolandeira - típicos da arquitetura do interior nordestino nos ciclos da farinha, do couro, da cana de açúcar e do algodão, com todos os utensílios, mobiliários, víveres, adereços e animais dos quais dependiam os homens do interior. Retratando a vida simples do homem paraibano nas figuras do sertanejo, brejeiro, caririzeiro, agrestino e do curimataú.

O Projeto Cultural SÍTIO SÃO JOÃO, com quase 200.000 visitantes em média, durante o mês de junho, foi avaliado por pesquisa realizada pelo Curso de Turismo da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA, no ano de 2002, através do Projeto “Aplicação da Estatística a Turismo de Eventos: O São João de Campina Grande - CARVALHO, Isabela N.” e recebeu o título de atração junina que mais retrata o Nordeste, com maior índice de preferência dos pesquisados, com 92,5% de aceitação em relação a todas as atrações no período das festas.

O ARRAIAL DO SÍTIO SÃO JOÃO está esperando por você em Campina Grande com uma carga horária diária de 18 horas, oferecendo uma programação cultural ininterrupta, com apresentação de repentistas, declamadores de poesia nordestina, trios de forró, Banda de Pífanos de Campina Grande, confecção, exposição e venda de cordéis, torrefação de farinha de mandioca e fabricação artesanal de cachaça e rapadura.

Até o dia 11 de julho, mais de 4,5 mil expositores de todos os estados de Brasil e 28 países irão apresentar sua arte e seu estilo em mais de 800 espaços montados no Centro de Convenções, em Olinda.

A 11° Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) começa nesta sexta-feira (2). Até o dia 11 de julho, mais de 4,5 mil expositores de todos os estados de Brasil e 28 países irão apresentar sua arte e seu estilo em mais de 800 espaços montados no Centro de Convenções, em Olinda. Foram investidos R$ 3 milhões na Feira, que espera movimentar R$ 27 milhões em negócios.

Além de diversão e negócios, a Fenearte será também um ponto de solidariedade. Quem for visitar a feira poderá doar alimentos não perecíveis e roupas para os atingidos pelas chuvas. Um serviço de vans gratuitas sairá a cada 15 minutos do Shopping Tacaruna até o Centro de Convenções. O atendimento será das 14h às 22h.

Exposições com participações inéditas da Grécia, Itália, Nepal e Rússia, desfiles, oficinas, galerias de reciclados e mais de 400 encontros previstos nas rodadas de negócios fazem parte da programação deste ano.

O Espaço Empreendedor Individual do Sebra ficará no piso superior do pavilhão. Lá, artesãos e visitantes poderão tirar dúvidas sobre a nova figura jurídica e conhecer os benefícios da formalização. Além disso, a Secretaria da Fazenda do Estado estará presente para orientar artesãos sobre o ponto de vista fiscal dessa ação.

A Fenearte também conta com uma programação artística. Na praça de eventos Marinês, nomes como Nando Cordel, Irah Caldeira, Petrúcio Amorim, Jorge de Altinho, Almir Rouche e Nádia Maia. A festa começa sempre às 16h.

NOVIDADES

Este ano, uma novidade será o espaço Saber e Fazer, onde visitantes poderão conhecer as técnicas de trabalho dos artesãos. Com forno e madeira à disposição, eles poderão confeccionar na hora a arte deles. Outra novidade desta edição é o Espaço Interferência Janete Costa, onde objetos que misturam design e arte popular serão exibidos numa mostra de decoração.

OFICINAS

Oficinas gratuitas irão movimentar os visitantes. Entre as inéditas, estão o Frivolité de Orobó (sequência de nós em círculos e semicírculos compondo um trama rendada), o artesanato com fibra de bananeira de Macaparana e metacarpo do coco do município do Paulista, além da tapeçaria tradicional de Lagoa do Carro. As inscrições para as oficinas são feitas no local.